sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Compota de tomate

    Minha mãe é cozinheira, ou foi, agora está reformada. Faz doces, compotas e outras iguarias desde que me lembro. Na família sou eu que vou receber a tocha, não porque tenha jeito mas porque não gostava de ver os truques desaparecerem. Pode ser que um dos netos tenha jeito.

    Todos os anos produzo tomates. Alguns, bem madurinhos, lavo, tiro o pé e congelo, assim tenho tomate para os cozinhados todo o ano. Outros trituro e congelo em doses individuais, prontas para saltar para a panela. E outros faço compota.

     Ingredientes
        cerca de 2 kg de tomate, sem pele e tiradas algumas grainhas (não tiro todas, não tenho paciência)
        2 kg de açúcar
        sumo de um pequeno limão
        3 paus de canela

     Material
        1 colher de pau
        1 panela
        6 frascos de tamanho médio (podem ser reaproveitados)
        1 fogão a lenha
         lenha
         paciência, porque os doces não querem pressas


(ao lume, devagar...)

Notas: A panela e a colher de pau devem ser só usadas para fazer doces, mesmo lavando bem .... assim evita-se contaminações de sabor. O fogão a lenha "obriga-nos" a fazer o doce lentamente, sem pressa mas com atenção, ou queima-se.

    Nesta compota junta-se o tomate, o açúcar, o sumo de limão e a canela na panela e deixa-se estar até atingir o ponto. Lume baixo mas a ferver, mexer pouco. É bastante simples. Uma maneira fácil de ver o ponto é pôr num prato frio uma colher de sobremesa do doce quando ele já estiver a ficar grosso, passar com o dedo no meio, se o doce juntar é porque não está pronto se ficar uma estrada é porque está pronto (dai o nome de ponto estrada).
    Esterilizar os frascos, encher, tudo a quente, e fazer o vácuo para durar mais tempo.
    Prontinho, chega a durar um ano.


(é só comer)

(Noutro dia explico o porque do limão, o vácuo e os básicos de compotas.)

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