Como faço o meu chá

    É bastante simples, mas há pequenos truques (quando apanhar, o que apanhar...), truques estes que não conheço. Os que sei, aplicam-se ao chá que faço e não sei se se aplica a outros chás.
    Neste momento produzo dois chás: Lúcia-lima e camomila.
    Apanho as folhas de Lúcia lima, e alguns raminhos, ao fim da manhã. Se puder, antes da planta florir.
    Lavo o material recolhido, em água corrente, para tirar poeiras.
    Tiro o excesso de água com um pano limpo.
    Ponho num tabuleiro e cobro com papel vegetal. O tabuleiro vai para o meu alpendre, à sombra e ao calor. Podia pôr numa garagem arejada.
    Depois de seco, fecho em sacos ou num frasco, para não perder propriedades.

    Comecei com o chá de camomila este ano. No terreno apesar de não ter semeado, apareceram muitas, mas muitas camomilas (talvez consequência de não lavrar o terreno à dois anos).
    Na camomila apanham-se os capítulos, ou seja as flores. Também as lavei, bem lavadas porque a camomila é uma planta rasteira. E depois fiz igual à Lúcia lima.

    Muita atenção, faço isto no meu terreno porque não apliquei químicos, nem adubos, e as zonas onde apanhei estão isoladas no meio do terreno. Não se sabe ate que ponto os químicos ficam nestas plantas, e entram na cadeia alimentar. Tenham cuidado com a proveniência dos chás que bebem. Preferiam culturas biológicas.